de volta aos papéis e aos lápis
e aos sonhos desamassados
que se libertam dos rascunhos
no fundo da gaveta guardados
de novo os pés me desobedecem
mal tocam o chão, de salto em salto
caminham por nuvens lilases
como se fossem camas de algodão
castelos de açúcar são tão reais
os de barro é que não existem mais
caminham por nuvens lilases
como se fossem camas de algodão
castelos de açúcar são tão reais
os de barro é que não existem mais